O tempo voa e estão passados 25 anos do regresso de Angola da Companhia Logística 6 / UNAVEM III / MONUA.

Os ex-militares e seus familiares reuniram-se no dia 14 de outubro de 2023, na Notável Vila de Constância, terra de sedução e de poesia que, segundo consta, acolheu por algum tempo Luís de Camões, brotando da sua obra épica a Divisa da Companhia Logística 6: “A Quem Nenhum Trabalho Pesa e Agrava”.

O evento teve início no Museu dos Rios e das Artes Marítimas de Constância, onde o Presidente do Município, Sérgio Oliveira, se dignou dar as boas-vindas aos participantes, sugerindo que voltassem a Constância para visitar a sua cultura e património.

A seguir, foi a vez de concretizar uma iniciativa de cariz social e humanitário. A partir de uma ideia que nasceu espontaneamente no seio da Companhia Logística 6, rapidamente cresceu e vingou já que o espírito que caracteriza os militares desta Companhia traduz-se numa expressão de vontade coletiva na ajuda ao próximo, materializando-se assim na oferta aos Bombeiros Voluntários de Constância de um serrote elétrico, com baterias e carregador. Nas palavras de agradecimento, o Adjunto do Comando da Corporação, referiu que é uma ferramenta que necessitam para intervir em situações de desencarceramento, mas seria ideal que não fosse necessária.

Como estava previsto no programa, decorreu a visita ao interior do Museu dos Rios e no exterior foi servido o cocktail de boas vindas, num ambiente de convívio e sã camaradagem.

Já na Quinta de Santa Bárbara, foi servido um almoço volante promovendo-se a circulação dos convidados, possibilitando-se assim comer e beber e em simultâneo conviver com os restantes presentes na refeição.

Durante o almoço os Comandantes, Coronel Manuel Prelhaz e Coronel António Leitão, proferiram umas breves palavras de agradecimento à Organização, felicitando o Luís Augusto pelo seu trabalho. Por sua vez, o Luís Augusto agradeceu a vinda dos camaradas e lembrou aqueles que não puderam estar presentes, mas se associaram ao evento contribuindo com donativos para a oferta aos bombeiros.

Foram proclamados os nomes dos militares já falecidos e a seguir fez-se um minuto de silêncio.

Depois foi agraciado o participante que veio do local mais distante, o número da inscrição que superou o objetivo traçado, também os que de alguma maneira auxiliaram a organização, etc.

A seguir foi altura de cortar o bolo e servir o champanhe e tirar a foto de família.

Foi um convívio com um programa intenso e diversificado, carregado de simbolismo e emoções onde não cabem grandes discursos.

No final todos regressaram a casa de coração cheio.

Em nome de todos, um agradecimento especial ao Luís Augusto pela sua entrega, disponibilidade e espírito de sacrifício. Certamente que este convívio ficará na história como um dos mais notáveis de sempre. Augusto, no teu peito guardas a divisa da CLOG6.